28.3.09

réquiem


pela manhã

dissemos sim, à veterinária



por volta do meio-dia

enterramos shashá junto ao thor



à noite, tomamos vinho

celebração da vida

que ela me deu
(foto: Roger dy lá Fuente)

3 comentários:

Patrícia Cunegundes disse...

Querida, amei seu poema. Fiquei triste pela casa mais vazia. Lembrei da minha Hanna, que deixou o quintal sem graça. Um beijo, Patrícia.

Renata Reps disse...

Ai Márcia, que triste o seu poema. Me identifiquei primeiro porque conhecia a cachorra - lembra? - e segundo porque eu já dei uma cadelinha poodle pra sacrifício, e é uma das coisas mais tristes do mundo.

Marina Fernandes disse...

Ai que homenagem linda! É bom quando a despedida se torna poesia, mesmo que demore para as coisas ficarem leves. Beijos